segunda-feira, 30 de novembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Babel - Kibboutz – Nova Jerusalem - Brasilia – Dubai – Chaux - …
Esboçada em 1773, desenhada, modificada e aperfeiçoada até o final de sua vida, a cidade ideal de Chaux permeou por mais de 30 anos os sonhos de Claude-Nicolas Ledoux. Foi planejada para ser uma sociedade ideal na qual o homem e a natureza pudessem estar em harmonia.
A cidade ideal de Chaux nunca foi construida…
Adentrando no assunto… A idéia de "cidade ideal" permeia os pensamentos das sociedades desde tempos imemoriais. Conforme a época, se vislumbra uma cidade diferente…Vamos do mito da torre de Babel aos filósofos gregos das cidades-estado. Da Roma Antiga, onde a cidade deveria permitir aos cidadãos a proteção dos deuses, à Idade Media em que a cidade deveria ser cercada de muros; sem esquecer de Nova Jerusalém, prometida pelo cristianismo, a cidade a ser alcançada após a morte.
Em 1755, Morelly desenvolve a base revolucionária de uma cidade onde a igualdade de direitos e deveres dos cidadãos é assegurada por uma organização matemática e racional no qual o desaparecimento da propriedade privada seria fundamental… Na atualidade, temos a Dubai dos novos ricos em meio ao deserto.
A cidade ideal, ao contrário da cidade espontânea, que se desenvolve gradualmente, organicamente e por vezes de forma anárquica, é concebida antes de construir, obedecendo assim a vontade do seu criador. O termo "cidade ideal" me soa como sinônimo de utopia.
Como uma cidade, através de sua arquitetura por exemplo, pode influenciar as pessoas no seu modo de viver, trabalhar, educar e se relacionar ?
Isso so para fazer apenas uma pergunta.
...
alguns que pensaram sobre o assunto:
Thomas More (1478-1535)
Robert Owen ( 1771-1858)
Charles Fourier (1772-1837)
...
Agora estamos num não-lugar.
Estamos em Chaux.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
ainda sem título (parte 1)
1ª parte
Em frente do monumento à pessoas mortas observo o vazio.
Procuro uma personagem para me exprimir nesta cidade ideal.
Aqui os pássaros cantam chorando e eu observo alguns anciãos que passam por mim sem me ver.
Duas musas se abraçam e se envolvem em uma dança giratória e vertiginosa. Seus pés quase não tocam o chão e suas vozes são murmúrios... pequenos murmúrios nesta imensa floresta nave (essa palavra se intrometeu por aqui sem eu pedir. Ela veio e ficou assim... “sonou” assim. Deixei que ficasse... me faz algum sentido).
Um dos anciãos passa por mim. Ele é altamente corcunda e se apóia em uma bengala quase de seu tamanho, segura um buquê colorido de flores na outra mão. Ele me cumprimenta e eu me surpreendo de ter sido visto.
Ele caminha lentamente e vai sumindo do meu campo de visão.
Observo as sombras do monumento como se fizesse parte de uma fotografia preta e branca.
As folhas do outono voam.
Uma gata siamesa prenha aparece e me olha. Resolvo segui-la e me deslocar do lugar de onde a tanto tempo parado eu esperava. A gata arisca foge. Resolvo procurar por ela como se a gata pudesse me levar para o lugar que há tanto tempo busco. Nada de gata. O vazio do meu estômago me lembra que há algum tempo não como.
As folhas de outono voam e percebo alguns mausoléus abandonados a minha volta. Folhas secas pelo chão, uma sonata outonal em meu ouvido... Ao longe mais dois anciãos se aproximam de mim, mas não me percebem. Me sinto vazio e meu estômago ronrona.
Longa pausa.
longa pausa num tempo que eu desconheço, e que faz de mim algo insignificante.
Ao olhar para trás, três gatos sentados em fileira me olham. A gata siamesa prenha é um deles. Um dos gatos, preto, mia e sai correndo, o outro, também preto, porém com uma mancha branca na boca se lava.
Resolvo voltar para o lugar onde estava desde o começo ao observar o monumento morto aos mortos.
Sento.
Um barulho nos arbustos que estão atrás de mim, olho e vejo por entre os galhos secos um dos gatos que me observa; parece cuidar de mim.
As folhas continuam voando nesta pausa do tempo. As folhas continuam voando com este vento pesado. Um vento que traz vozes de longe e o som do sino de alguma igreja velha que talvez esteja caindo aos pedaços.
A cidade está abandonada talvez, mas eu espero ser levado para lá.
Sentado no banco eu não me sinto muito confortável, mas sei que é preciso ter paciência.
Quantos passos levo para chegar até o outro lado destas ruínas? Quantos passos levo para ficar esperando sentado?
Levanto e conto. Os gatos me acompanham onde quer que eu vá, sem que eu realmente perceba. Durante meu percurso, não os vejo ao meu lado, mas se dou uma pausa eles reaparecem. Agora o preto com a mancha branca está atrás de uma árvore.
Em frente do monumento à pessoas mortas observo o vazio.
Procuro uma personagem para me exprimir nesta cidade ideal.
Aqui os pássaros cantam chorando e eu observo alguns anciãos que passam por mim sem me ver.
Duas musas se abraçam e se envolvem em uma dança giratória e vertiginosa. Seus pés quase não tocam o chão e suas vozes são murmúrios... pequenos murmúrios nesta imensa floresta nave (essa palavra se intrometeu por aqui sem eu pedir. Ela veio e ficou assim... “sonou” assim. Deixei que ficasse... me faz algum sentido).
Um dos anciãos passa por mim. Ele é altamente corcunda e se apóia em uma bengala quase de seu tamanho, segura um buquê colorido de flores na outra mão. Ele me cumprimenta e eu me surpreendo de ter sido visto.
Ele caminha lentamente e vai sumindo do meu campo de visão.
Observo as sombras do monumento como se fizesse parte de uma fotografia preta e branca.
As folhas do outono voam.
Uma gata siamesa prenha aparece e me olha. Resolvo segui-la e me deslocar do lugar de onde a tanto tempo parado eu esperava. A gata arisca foge. Resolvo procurar por ela como se a gata pudesse me levar para o lugar que há tanto tempo busco. Nada de gata. O vazio do meu estômago me lembra que há algum tempo não como.
As folhas de outono voam e percebo alguns mausoléus abandonados a minha volta. Folhas secas pelo chão, uma sonata outonal em meu ouvido... Ao longe mais dois anciãos se aproximam de mim, mas não me percebem. Me sinto vazio e meu estômago ronrona.
Longa pausa.
longa pausa num tempo que eu desconheço, e que faz de mim algo insignificante.
Ao olhar para trás, três gatos sentados em fileira me olham. A gata siamesa prenha é um deles. Um dos gatos, preto, mia e sai correndo, o outro, também preto, porém com uma mancha branca na boca se lava.
Resolvo voltar para o lugar onde estava desde o começo ao observar o monumento morto aos mortos.
Sento.
Um barulho nos arbustos que estão atrás de mim, olho e vejo por entre os galhos secos um dos gatos que me observa; parece cuidar de mim.
As folhas continuam voando nesta pausa do tempo. As folhas continuam voando com este vento pesado. Um vento que traz vozes de longe e o som do sino de alguma igreja velha que talvez esteja caindo aos pedaços.
A cidade está abandonada talvez, mas eu espero ser levado para lá.
Sentado no banco eu não me sinto muito confortável, mas sei que é preciso ter paciência.
Quantos passos levo para chegar até o outro lado destas ruínas? Quantos passos levo para ficar esperando sentado?
Levanto e conto. Os gatos me acompanham onde quer que eu vá, sem que eu realmente perceba. Durante meu percurso, não os vejo ao meu lado, mas se dou uma pausa eles reaparecem. Agora o preto com a mancha branca está atrás de uma árvore.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
domingo, 22 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Regras de um jogo
hoje recebi algumas "regras" de jogo de um amigo especial.
o amigo do milho sempre colabora.
sa"l"dades desse amigo sacy.
mais pra frente irei postar as regras deste jogo.
no momento penso sobre meu video working process ou working progress...
editando ...
retro editando...
revisando.
et voilá.
por thaís
hoje recebi algumas "regras" de jogo de um amigo especial.
o amigo do milho sempre colabora.
sa"l"dades desse amigo sacy.
mais pra frente irei postar as regras deste jogo.
no momento penso sobre meu video working process ou working progress...
editando ...
retro editando...
revisando.
et voilá.
por thaís
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Contribuições do lado de cá.
Ao ler sobre o projeto da Saline Royale a primeira imagem que aparece na minha memória são os feudos medievais.
Mas este é um Feudo Moderno onde a fábrica usurpa o lugar do rei antes mesmo da Revolução.
Num momento histórico onde tudo acontecia nas cidades, a vida fora dela se tornava possível graças ao processo crescente de industrialização. Mas, neste caso, a fábrica não reinou..A morte pré-matura fez com que a Saline virasse um não-lugar, talvez, por isso, os fantasmas.
Mas como o sal é usado no processo de mumificação, ela permanece, pela metade, mas está preservada, esperando seu sopro de vida voltar.
No mesmo século que ela nasce e morre, surge um verbo derivado do Sal (salpicar. que pode ser usado como: manchar a honra ou a reputação de; desacreditar, difamar).
Da palavra Sal vem também o salário dos trabalhadores das indústrias Matarazzo e dos operários da Saline.
O sal grosso é o que apresenta-se na forma em que sai da salina, no seu estado mais puro.
Compartilho alguns mistérios. Vocês conseguem desvendá-los?
No deserto do sal como é possível florescer?
Se todos os rios são doces de onde o mar tira o sal?
Despertei às 7 horas da manhã e a primeira palavra que escutei aqui dentro foi Sal. Achei que era a hora de escrever.
por Renata Ferraz
Brasil.
Mas este é um Feudo Moderno onde a fábrica usurpa o lugar do rei antes mesmo da Revolução.
Num momento histórico onde tudo acontecia nas cidades, a vida fora dela se tornava possível graças ao processo crescente de industrialização. Mas, neste caso, a fábrica não reinou..A morte pré-matura fez com que a Saline virasse um não-lugar, talvez, por isso, os fantasmas.
Mas como o sal é usado no processo de mumificação, ela permanece, pela metade, mas está preservada, esperando seu sopro de vida voltar.
No mesmo século que ela nasce e morre, surge um verbo derivado do Sal (salpicar. que pode ser usado como: manchar a honra ou a reputação de; desacreditar, difamar).
Da palavra Sal vem também o salário dos trabalhadores das indústrias Matarazzo e dos operários da Saline.
O sal grosso é o que apresenta-se na forma em que sai da salina, no seu estado mais puro.
Compartilho alguns mistérios. Vocês conseguem desvendá-los?
No deserto do sal como é possível florescer?
Se todos os rios são doces de onde o mar tira o sal?
Despertei às 7 horas da manhã e a primeira palavra que escutei aqui dentro foi Sal. Achei que era a hora de escrever.
por Renata Ferraz
Brasil.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
uma breve descricao sobre claude-nicolas ledoux
Nascido em 1736, Ledoux foi o arquiteto que projetou a Saline Royale
( www.salineroyale.com). Dizem os livros encontrados aqui que ele foi um dos grandes mestres da arquitetura neoclássica francesa. Vê-se uma arquitetura atrelada ao design e urbanismo, principalmente quando se fala do seu projeto mais ambicioso e utópico: a cidade ideal de Chaux. A Saline Royale, onde estamos, faz parte desta cidade ideal, é uma obra incompleta por conta da Revolução Francesa.
Como o sal nessa época era um bem valioso, Luis XV financiou o projeto de Ledoux. A região de Franche-Comté foi escolhida pelas emendas subterrâneas de sal-gema. O sal era extraído de poços por vaporização através de fornos alimentados por madeira.
Saline Royale foi construída entre 1774 e 1779.
A entrada é através de um portão maciço, inspirado nos templos de Paestum. Dentro, um salão cavernoso dá a impressão de entrar em uma mina de sal, decorada com ornamentos de concreto que representa as forças elementares da natureza e da organização do homem, um reflexo dos pontos de vista da relação entre a civilização e a natureza. O edifício de entrada se abre para um vasto espaço semicircular aberto e rodeado por outros edifícios, que estão dispostos no arco. No centro esta a casa do diretor, onde originalmente tinha uma capela.
A produção de sal por aqui não foi bem sucedida por conta da concorrência e do aparecimento de pântanos. Depois de algumas tentativas não muito rentáveis, é fechada em 1790. Assim, o sonho de sucesso para uma fábrica, concebida ao mesmo tempo, como uma residência real e uma nova cidade, terminou.
...
Para o projeto da cidade ideal de Chaux, em torno da Saline Royale de Arc-et-Senans,
Ledoux formalizou suas idéias de design inovador para um urbanismo e uma arquitetura destinadas a melhorar a sociedade, através de uma cidade carregada de símbolos e significados.
( www.salineroyale.com). Dizem os livros encontrados aqui que ele foi um dos grandes mestres da arquitetura neoclássica francesa. Vê-se uma arquitetura atrelada ao design e urbanismo, principalmente quando se fala do seu projeto mais ambicioso e utópico: a cidade ideal de Chaux. A Saline Royale, onde estamos, faz parte desta cidade ideal, é uma obra incompleta por conta da Revolução Francesa.
Como o sal nessa época era um bem valioso, Luis XV financiou o projeto de Ledoux. A região de Franche-Comté foi escolhida pelas emendas subterrâneas de sal-gema. O sal era extraído de poços por vaporização através de fornos alimentados por madeira.
Saline Royale foi construída entre 1774 e 1779.
A entrada é através de um portão maciço, inspirado nos templos de Paestum. Dentro, um salão cavernoso dá a impressão de entrar em uma mina de sal, decorada com ornamentos de concreto que representa as forças elementares da natureza e da organização do homem, um reflexo dos pontos de vista da relação entre a civilização e a natureza. O edifício de entrada se abre para um vasto espaço semicircular aberto e rodeado por outros edifícios, que estão dispostos no arco. No centro esta a casa do diretor, onde originalmente tinha uma capela.
A produção de sal por aqui não foi bem sucedida por conta da concorrência e do aparecimento de pântanos. Depois de algumas tentativas não muito rentáveis, é fechada em 1790. Assim, o sonho de sucesso para uma fábrica, concebida ao mesmo tempo, como uma residência real e uma nova cidade, terminou.
...
Para o projeto da cidade ideal de Chaux, em torno da Saline Royale de Arc-et-Senans,
Ledoux formalizou suas idéias de design inovador para um urbanismo e uma arquitetura destinadas a melhorar a sociedade, através de uma cidade carregada de símbolos e significados.
domingo, 15 de novembro de 2009
ensaio sobre o ceu
roteiro de açao:
pegue uma cadeira.
leve-a para um espaço amplo.
(preferencialmente na natureza)
sente-se.
observe o céu.
...
ONTEM TIVE UM CÉU NOS MEUS OLHOS...
ENCHEU MINHAS PUPILAS
DILATOU-AS
MODIFICOU A MINHA RESPIRAÇÃO
DEIXOU OS MEUS PÉS FRIOS E QUASE MOLHADOS
FIQUEI IMÓVEL EM UMA POÇA D' AGUA E SIMPLESMENTE NÃO PERCEBI...
NÃO SEI POR QUANTO TEMPO FIQUEI...
AGUARDEI A NOITE CHEGAR E, ENTÃO, TIVE ESTRELAS NOS OLHOS.
pegue uma cadeira.
leve-a para um espaço amplo.
(preferencialmente na natureza)
sente-se.
observe o céu.
...
ONTEM TIVE UM CÉU NOS MEUS OLHOS...
ENCHEU MINHAS PUPILAS
DILATOU-AS
MODIFICOU A MINHA RESPIRAÇÃO
DEIXOU OS MEUS PÉS FRIOS E QUASE MOLHADOS
FIQUEI IMÓVEL EM UMA POÇA D' AGUA E SIMPLESMENTE NÃO PERCEBI...
NÃO SEI POR QUANTO TEMPO FIQUEI...
AGUARDEI A NOITE CHEGAR E, ENTÃO, TIVE ESTRELAS NOS OLHOS.
Signes et sens du sel
“ il est ne de la mer, du soleil eu du vent, ou d’ océans enfouis depuis des millénaires.
Aussi précieux que l’ or, essentiel a la vie, il a fait s’affronter les peuples, s’enrichir les royaumes, s’ébranler les caravanes, se développer les échanges.
Il a nourri les superstitions, inspire mages et alchimistes, imprègne les religions, enrichi les langues et les cultures “
retirado do livro Signes et sens du sel
escrito por Robert Piece e Bernard Martin
crenças, signos e usos que o sal teve durante séculos...sendo que muitos ainda permanecem.
SAL utilizado como moeda de troca
SAL presente apenas nas cozinhas de afortunados
SAL visto pela alquimia como substancia de efeitos mágicos
SAL para a purificação e fortalecimento da alma
SAL era o que um soldado romano recebia pelo seu trabalho
SAL para evitar a putrefacao
SAL usado no processo de mumificação
SAL como símbolo de amizade
Aussi précieux que l’ or, essentiel a la vie, il a fait s’affronter les peuples, s’enrichir les royaumes, s’ébranler les caravanes, se développer les échanges.
Il a nourri les superstitions, inspire mages et alchimistes, imprègne les religions, enrichi les langues et les cultures “
retirado do livro Signes et sens du sel
escrito por Robert Piece e Bernard Martin
crenças, signos e usos que o sal teve durante séculos...sendo que muitos ainda permanecem.
SAL utilizado como moeda de troca
SAL presente apenas nas cozinhas de afortunados
SAL visto pela alquimia como substancia de efeitos mágicos
SAL para a purificação e fortalecimento da alma
SAL era o que um soldado romano recebia pelo seu trabalho
SAL para evitar a putrefacao
SAL usado no processo de mumificação
SAL como símbolo de amizade
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
atrás de...
Feriado nacional na França pelos mortos de guerra.
A cidade está ensolarada e mais vazia que o normal... digamos que o normal já seja uma cidade bastante vazia.
Há um luto colorido por aqui, e muitos gatos cruzam o nosso caminho.
Descobrimos uma árvore de nozes. Um sonho da Carol ter visto uma. As nozes caem facilmente da árvore.
alguns testes de vídeo e fotos foram feitos, e apesar de ainda nebuloso parece que estamos encontrando o caminho do projeto.
uva de uma amoreira e um gosto de café expresso com chocolate que derrete no frio.
Aqui os gostos são ... não saberia definir como são, mas tem alguma coisa que nos desperta a curiosidade. Como diz a Carol, são como uma nota de música, tem seu som e sua cor.
roupas quentes... fumaça na boca.
roupas quentes... fumaça na boca.
----------
Un essai d'écriture en français... juste un essai.
Aujourd'hui c’est un jour férié en France pour les morts de guerre. La ville est ensoleillée et plus vide que d'habitude ... et elle est déjà une ville très vide.
Il y a des couleurs dans le deuil ici, et beaucoup de chats croix notre chemin.
Nous avons trouvé un arbre de noix.
Carolina a rêvé voir ça. Les noix tombent facilement de l'arbre.
certains tests de vidéo et des photos ont été faits.
et bien, encore brumeux, mais nous semblons être de trouver le chemin du projet.
Un raisin d’un mûrier et le goût de l'expresso avec chocolat fondant dans le froid.
Ici les saveurs sont... je ne peux expliquer comment ils sont, mais il y a quelque chose qui éveille une curiosité. Comment a dit Carol, les saveurs sont comme une note de musique, il y a le son et la couleur.
vêtements chauds ... et la fumée qui sort de la bouche.
Un raisin d’un mûrier et le goût de l'expresso avec chocolat fondant dans le froid.
Ici les saveurs sont... je ne peux expliquer comment ils sont, mais il y a quelque chose qui éveille une curiosité. Comment a dit Carol, les saveurs sont comme une note de musique, il y a le son et la couleur.
vêtements chauds ... et la fumée qui sort de la bouche.
por Thaís de Almeida Prado
os caminhos que nos levam ao sal
são paulo / amsterdam / lyon / estação de trem arc et senans às 18:09
apenas duas pessoas desembarcaram neste vilarejo localizado na região de Franche-Comte, próxima a Suiça.
Arc et senans tem aproximadamente 1400 habitantes. Fica entre o rio e a floresta Loue de Chaux.
1ª fase do projeto
conhecer a historia da saline royale - olhar pela janela do quarto, mesmo quando noite - cozinhar - aspirar o cheiro adocicado vindo das árvores em pleno outono - fazer o caminho mais longo - se perder - andar sem lanterna - imitar os sons dos pássaros - colecionar folhar secas - ler rótulos de embalagens no supermercado - elaborar roteiros inspirados na paisagem - fotografar instantes - passar uma noite em claro - ouvir e não entender - enviar uma carta - visitar a kebaberia de arc et senans - entrar em uma casa que aparente estar abandonada - encontrar algo no chão e guardá-lo como amuleto - ver um movimento, que pode vir de um animal, uma pessoa ou de uma planta e imitá-lo - escutar a rádio local - conversar com alguém desconhecido.
alguns olhares...
apenas duas pessoas desembarcaram neste vilarejo localizado na região de Franche-Comte, próxima a Suiça.
Arc et senans tem aproximadamente 1400 habitantes. Fica entre o rio e a floresta Loue de Chaux.
1ª fase do projeto
conhecer a historia da saline royale - olhar pela janela do quarto, mesmo quando noite - cozinhar - aspirar o cheiro adocicado vindo das árvores em pleno outono - fazer o caminho mais longo - se perder - andar sem lanterna - imitar os sons dos pássaros - colecionar folhar secas - ler rótulos de embalagens no supermercado - elaborar roteiros inspirados na paisagem - fotografar instantes - passar uma noite em claro - ouvir e não entender - enviar uma carta - visitar a kebaberia de arc et senans - entrar em uma casa que aparente estar abandonada - encontrar algo no chão e guardá-lo como amuleto - ver um movimento, que pode vir de um animal, uma pessoa ou de uma planta e imitá-lo - escutar a rádio local - conversar com alguém desconhecido.
alguns olhares...
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
vulgo "xamã di céu"
Poderia ficar aqui escrevendo horas para vocês sobre minhas experiências nestas viagens que tenho feito e tudo mais, mas sinto que se escrever demais vou acabar deixando de aproveitar o meu dia após dia.
Agora em Arc et Senans, o céu tem grandes nuvens pretas, mas o sol não deixa de aparecer por entre elas e iluminar a nossa grande cidade ideal, A Vila de Chaux, uma cidade inteiramente planejada por Claude-Nicolas Ledoux, que só existe até sua metade.
O desenho é de uma meia lua. Só temos a metade...
Agora em Arc et Senans, o céu tem grandes nuvens pretas, mas o sol não deixa de aparecer por entre elas e iluminar a nossa grande cidade ideal, A Vila de Chaux, uma cidade inteiramente planejada por Claude-Nicolas Ledoux, que só existe até sua metade.
O desenho é de uma meia lua. Só temos a metade...
nota de rodapé
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
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